Sobre o ato de julgar

Levanta a mão quem nunca julgou alguém na vida õ/

Nós mulheres nos enganamos o tempo todo com essa mentira deslavada. Fazemos nossa melhor cara de boa moça quando o assunto é sobre julgamento (de tudo que se possa imaginar) e dizemos "eeeeeeeeu? Eu não julgo ninguém".
MENTIRA!

Eu assumo, julgo mesmo as pessoas. Porque, sem julgar o próximo, me tornaria uma tola indefesa contra as vontades (e maldades) alheias. Por exemplo: você gostaria de manter do seu lado alguém interesseiro ou grosseiro, que tenha atitudes que você não aprova? Eu não conseguiria. Por isso julgo as pessoas, pois más companhias eu prefiro que fiquem longe de mim, e é o meu julgamento que determina quem eu mantenho comigo e de quem eu me afasto.

Como julgar é um ato subjetivo, sabe-se lá Deus quais os motivos e características que fazem com que aprovemos uma pessoa ou não. O jeito, a postura, um gesto que incomoda você particularmente. Você pode não admitir, mas julga as pessoas o tempo inteiro. Assim como eu e todo mundo.

Minha intenção com esse post não é colocar o dedo na ferida, e sim mostrar que somos falhos ao tentar brincar de Deus. Por mais que eu tenha a consciência de que esse comportamento me protege de certos males, também pode ser que por fazer julgamentos eu não aproveite tudo que a vida tem para ofertar, e as companhias que as vezes surgem em nosso caminho assim, do nada.

Infelizmente não sou um ser superior e iluminado, continuo julgando e sei que continuarei fazendo isso por um bom tempo, mas agora achei um motivo para refletir o porquê dessa minha atitude. E assim a vida segue...

Beijos e um excelente fim de semana pra vocês ;*