quinta-feira, 28 de outubro de 2010

I'm crazy but you like it... or not?


Devo confessar que sou uma pessoa extremamente sincera. Se eu não gosto de uma coisa, falo mesmo, não tenho essa de politicamente correto, e sim politicamente educado, pois posso muito bem desgostar de algo sem precisar descer do salto, capisce?

Ou seja: nunca escondi de namorado nenhum o que eu já fiz ou deixei de fazer na minha vida.
By the way, eu era uma porra louca. Fiz muita coisa que hoje em dia não aprovo, como beber e fazer festa de segunda a sexta. Não é que eu não aprovo, só acho que este tipo de comportamento não combina com meu estilo de vida atual.


E, quando conheci meu atual namorado, eu não queria nada sério, de jeito e maneira. Minha vida tava muito boa, tinha minha independência, mas era uma vida vazia, sem sentido (clichê, mas é real).

Só que relacionamentos são como bomba relógio: uma hora explode, não adianta cortar o fiozinho vermelho (ou o azul).
E o cronômetro vai avançando, a pressão subindo, a tensão de falar sempre as mesmas coisas sempre, implorar por um pouco de compreensão, vai fazendo com que o relacionamento fique desgastado demais, e a falta de respeito pode dar as caras. E aí meu velho, não há amor que segure desrespeito.

Daqui a pouco a bomba explode...

Imagem retirada de http://carlosseixas.blogspot.com

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A volta dos que não foram


Ultimamente, sou a rainha das frases cafonas (vide título do post e minhas frases no MSN). O que interessa é que, mesmo com um dia lindo, sol brilhando no céu, por causa de uma noite mal dormida e encomodações diárias, o que poderia ser um dia perfeito acaba sendo estressante e cansativo.

É inevitável, quando nós temos muitas coisas para resolver, seminários a apresentar, contas a pagar, que nossa cabeça fique nas nuvens (tá, eu falo "nós" porque generalizo, e, afinal, o nome do blog é Sobre Todas as Mulheres, mesmo sabendo que algumas não são exatamente dessa forma).

E, adivinhem, tcharaaaaaaaaam, acabamos descontando em tudo e todos a nossa volta. Até a flor que eu ganhei do meu namorido e está na mesa do trabalho ficou murchinha, com meu mau humor matinal atípico. Aí a noite, aquela solidão bate, vamos ligar pra um amigo /namorado pra desabafar e ele está ocupado, não presta atenção e diz que não sabe o que falar. MEEEEEEEU DEUS!

Homens, quando estamos nesses momentos de crise e carência,
pelamordedeus, basta uma palavrinha carinhosa, de compreensão, um "isso tudo vai passar", "tudo vai melhorar", "estou contigo", mesmo que você esteja falando isso enquanto tá vendo o jogo do seu time e não prestando a mínima, já dá um ânimo para a gente, e aí não ficamos com aquele peso enorme na consciência achando que estamos encomodando (o que, no final das contas, é o que fazemos. Mas não queremos admitir).

E desta vez, nem dá de colocar a culpa no meu ciclo menstrual...