Às minhas amigas

Se tem mulheres que eu admiro muito são as minhas amigas.

Não tenho muitas, não consigo vê-las com a frequência que eu gostaria, mas elas moram eternamente no meu coração.
Existem criaturas que dizem que não existe amizade entre mulheres, ou, se existe, é munida de interesses. Acho isso uma tolice. Tenho amigas de zilhões de anos, daquelas que tu deita a cabeça no colo e despeja todos teus problemas, mas também tenho colegas (olha a diferença!) que se passam por amigas por um tempo e depois quando você descobre pisaram na bola contigo.

Como sou muito ingênua (burra), sempre confiei fácil demais nas pessoas, e era alvo fácil para esse tipo de mulher-cobra, que se fazia passar por amiga pelos motivos mais escrotos, como brincar com a minha Barbie Noiva, roubar minha garrafa térmica da lancheira, ler meus segredos na agenda, usar minhas roupas de marca ou dar pro cara que eu era apaixonada!

Com o tempo, aprendi a reconhecer as verdadeiras amigas. Aquelas que estavam no meu lado como num casamento: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença...
Agradeço a Deus pelas minhas amigas, desde as mais antigas até as que estou fazendo durante a minha jornada. Mesmo tendo levado tanto tapa na cara da vida, nunca perco a esperança de conhecer pessoas que possam me ensinar e com quem eu possa partilhar esperiências (e uma boa tarde de risadas).

Às minhas amigas "velhas" e às "recentes", saibam o quanto eu amo vocês!