terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Entre o céu e o mar, um horizonte.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Brigadeiro!
(Nota: amanhã, quando a crise passar, eu vou me arrepender amargamente da lata de Leite Moça carinhosamente misturada com Nescau consumida que vai parar nos meus quadris...)
Bom, agora falando sério, da parte da psicologia, aí em cima... Depois da crise homérica que eu tive hoje, fiquei pensando nos padrões do meu comportamento, quando alguma coisa sai do meu controle. Tive uma discussão horrenda com a minha mãe, ela me deixou extremamente chateada e puta da cara, querendo sumir, e com a cara toda vermelha. E não adianta, nem namorado, nem santo, nem nada conseguiu me acalmar (só o brigadeiro, horas depois). Mas aí comecei a perceber, que é sempre assim. Sou uma pessoa extremamente compulsiva, quando acontecem esses fatos que tiram as coisas da normalidade. Comi compulsivamente, e olha, que depois de um semestre inteiro estudando Psicologia da Alimentação, eu DEVIA saber que era única e exclusivamente fome emocional que eu estava sentindo, ou como dizem os manezinhos da Ilha, "olhólhó, é olho grande meismo, seu istepô".
Enfim, já estou começando a sentir aquele torpor da digestão sendo efetuada. Que desgraça. Mas, pelo menos foi comida. Como eu tava falando (credo, nem estou seguindo uma linha de raciocínio!), sou muito compulsiva, especialmente quando brigo com meus pais. Moro longe deles, então, quando volto pra casa, espero encontrar carinho e afeto, mas só levo patada. Aí acabo fazendo tudo demais: comendo demais, bebendo demais, malhando demais, vomitando demais, trepando demais (bom, nem tanto). E esse tipo de comportamento não é bom pra nenhum ser humano, ainda mais pra quem tem um leve transtorno bipolar feito eu!
As vezes eu fico pensando se eu não devia fazer umas sessões de psicanálise. Mas depois volto atrás: não vou pagar pra nenhum discípulo de Freud uma fortuna só pro cara dizer que o problema está na minha mãe, porque isso eu já sei. Não que eu esteja querendo me redimir da minha culpa, mas é complicado. Não sei se só eu tenho dificuldades com a minha mãe, acho que devia escrever outro blog com o título Sobre todas as mães só pra contemplar esse tema espinhoso...
É foda, nós mulheres toda vida temos que ser as filhas perfeitas, as donas-de-casa prendadas, as profissionais supercompetentes, e ainda temos que ser gostosas e boas de cama. Queria saber quem foi a primeira vadia a queimar um sutiã em praça pública...
Viu só? Já não estou falando coisa com coisa.
Enfim, outro dia continuo o papo, mas sem uma overdose de brigadeiro.
Beeeeeijos
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Chocolate e outras coisas
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Stopping the time
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A moça
Se ao menos ele desse valor ao sacrifício que ela fazia todo dia, ao abdicar de tudo que quis pra tentar ser feliz de uma outra forma, mas não... Ele só pensa em si mesmo, e diz que pensa no futuro deles, e passa a mão na cabeça dela como se ela não fosse uma mulher, fosse um bibelô qualquer na estante, um cachorrinho que precisa de apenas um afago para ficar contente...
Não, ela não está feliz. Mas tem medo, de voltar atrás, e partir de onde deixou seus sonhos. Pobre moça.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
It's a little too late for you to come back ;)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
numa relax...
Beeeijos ;*
Diga que me odeia
Mas diga que não vive sem mim
Eu sou uma praga
Maria sem-vergonha do seu jardim
Mães assassinas
Filhas de Maria
Polícias femininas, nazis judias
Gatas, gatunas
Quengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Garotas de Ipanema
Minas de Minas
Louras, morenas, messalinas
Santas sinistras
Ministras malvadas
Imeldas, Evitas
Beneditas estupradas
Toda mulher quer ser...
Paquitas de paquete
Xuxas em crise
Macacas de auditório
Velhas atrizes
Patroas babacas
Empregadas mandonas
Madonnas na cama
Dianas corneadas
Toda mulher quer ser...
Socialites
Plebéias
Rainhas decadentes
Manecas alcéias
Enfermeiras doentes
Madrastas malditas, super-homens zapatas
Irmãs La Dulce beaidétificadas
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Esse homem... o EX
Conclusão: ele ficou tão inseguro, mesmo quando eu tentava demonstrar que era bobagem essas teorias dele, que ele foi procurar na ex o que não encontrava em mim. O meu macho alfa não aceitou que eu pudesse ser tão desejada quanto ele era pelas mulheres, e preferiu procurar a ex com medo de que eu largasse ele e ele ficasse só. Tolinho.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Resposta ao Sílvio...
- Ou sofrem com a desilusão, ficam traumatizadas, escondendo seus sentimentos do mundo e não acreditando novamente no amor;
- Ou mandam tudo à puta que o pariu, e passam a agir como os bofes que a fizeram sofrer, sem ter consideração pelo sentimento do próximo.
Eu, particularmente, me considero uma mistura dessas duas espécimes. Mas enfim, não é por isso que não vamos dar chance ao zé povinho que insiste em nos convidar para um happy hour depois do serviço. É que mulheres se desiludem com muita facilidade, e acabam descontando suas frustrações nos homens mais próximos dela (vide amiguinhos inofensivos, colegas de trabalho desinteressantes, aquele bom moço que tua mãe adoraria chamar de genro mas que não rola). A culpa não é nossa se somos seletivas demais! Se saímos com qualquer um, somos taxadas de vadias. Se nos preservamos, dizem que estamos nos fazendo de dificeis. Poupem-me!
Outro dia eu continuo a historinha. Fiquei com preguiça, estou revoltada, meu ex veio aqui no meu apartamento me encher o saco pra dar outra chance pra ele. Só de raiva, vou sair agora. Com um cara desses feitos pra namorar, mas que agora eu só quero para dar umas risadas e me divertir. Pois eu comprovei isso esta semana: é dificil pra vocês entenderem que nós eventualmente só queremos a amizade masculina (se é que isso existe)!
domingo, 11 de outubro de 2009
Primeira infância
E o tempo foi passando, acabei me tornando um patinho feio, não havia mais admiradores mirins que me escreviam cartinhas me pedindo em namoro. Engordei na pré-adolescência, e mesmo todo meu talento não foi suficiente para evitar aqueles apelidos carinhosos que só os capetas do ensino fundamental podem dar: Free Willy, Rolha de Poço, Gorda, Obesa, Baleia Assassina, Filhote do Faustão...
Starting...
Meu nome neste espaço é Alinne, mas poderia ser Wanessa, Priscila, Bruna, Maria, Luísa, ou tantos outros. Aqui sou todas e não sou nenhuma. Prefiro adotar o anonimato por saber que muitas garotas irão se identificar com as histórias que eu vou contar aqui. Então, é como se cada uma de vocês estivesse registrando nesse espaço todas as angústias comuns a nós, mulheres de sorte.
E, quer saber? Não adianta naaaaaaada ficar se estressando por esse tipo de coisa. A vida é curta demais pra perdermos tempo chorando. Então, meninas, não se deixem abalar! Aproveitem a noite, saiam, divirtam-se, seduzam mas não se apeguem! E, meninos, não façam mulheres acreditarem em contos de fada. Fairy tales don't always have a happy ending.