sábado, 10 de setembro de 2011

Hall Pass?


Vi um filme esses dias que me fez voltar a pensar em relacionamentos. O nome é Hall Pass, ou Passe Livre, em português. Me fez voltar a pensar e a escrever sobre, pois isto aqui estava jogado às traças. Enfim...

O filme relata a história de dois homens, lá com seus já vinte anos de casamento, que sentem falta da época de faculdade e das festas repletas de mulheres gostosas. Depois de algumas pisadas na bola, ganham uma semana de férias do casamento, com permissão das esposas para fazerem o que bem entendessem. O resultado do filme vocês já podem prever: os caras se tocam que não são mais os garotinhos de antes e que possuem esposas maravilhosas em casa, com o qual, por algum motivo óbvio que haviam esquecido, constituíram família e eram felizes, só haviam se esquecido disso.

Esse filme, apesar de bobinho (tô me sentindo uma crítica de cinema hoje) me trouxe algumas reflexões. A primeira, de que nós temos tendência a florear o passado, enganando nossa memória fazendo com que o passado seja mais glamouroso do que realmente é. Não sou muito velha, acabei de fazer 22 aninhos dia 07, mas já vivi alguns relacionamentos conturbados e consigo classificar a maioria dos homens que cruzam meu caminho, e a grande maioria deles, mesmo enquanto vivem um relacionamento satisfatório, acreditam piamente que a época de solteiro era melhor. Há controvérsias!

Se era melhor, porquê abandonar essa vida? A namorada colocou uma arma na cabeça e te obrigou a atualizar o status de relacionamento no Facebook? Nããão! Se o cara assume um compromisso não é por obrigação, é porque ele quer, se sente bem com aquela mulher. O que ocorre muitas vezes é a rotina, que desgasta qualquer coisa.
Acho que o discurso de "eu era feliz e não sabia" pode ser feito em tom de chacota numa mesa de bar, mas, se por acaso tiver alguma verdade nisso, não é um Hall Pass que irá resolver, e sim um diálogo intenso e maturidade por parte do casal para tentar resolver as pendências.


Desculpem o sumiço, tive que parar tudo pra cuidar um pouco da minha saúde, pois, como dizem, da minha vida já tem muita gente cuidando... Mas prometo voltar aos pouquinhos.
Beijos e ótimo final de semana!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A (falta de) estética do frio

Gente, esse post abaixo é do blog do Piangers, e resume tudo que eu penso sobre o inverno. Como estou sem tempo/inspiração, pra não deixar o blog largado às traças, vou postar sempre aqui alguns textos interessantes ou engraçadinhos. Lembrando que meu conceito sobre o que é interessante ou engraçadinho não é parâmetro para ninguém :)

Ah, o link do blog tá lá embaixo ;)


Um dos mitos a respeito do inverno é que (voz irritante de carioca) “aí brother, friozinho, mulherada no istaile, o pessoal se veste na elegancia.” Estranho: pra mim todo mundo parece mendigo no inverno. Percebo o império das terríveis japonas, sobreposições bizarras, lãs desfiadas, toca-cachecól-luva, casacos amontoados aleatóriamente, nada combinando com nada. Aquela magrela do GNT Fashion ficaria horrorizada.


Formado em jornalismo

Mas há os afortunados que adquirem um pacote em 36 vezes na CVC para curtir um final de semana em Gramado. O roteiro inclui lareira, café, chá quente e cobertores tão grossos quanto a coxa da Preta Gil. Ou seja: a missão é ir pro lugar mais frio possível, pra ficar o tempo todo fugindo do frio.

Outros mitos do inverno são vinho e fundi. Vinhos bons são caros (pelo menos mais caros que cerveja) e, se ingeridos em quantidades minimas necessárias (três garrafas) dão uma ressaca desgraçada. E fundi, cá entre nós, qual foi a última vez que alguém comeu? Panela de fundi é muito mais objeto de decoração do que acessório culinário. Aliás, fundi se escreve assim?! Pois é. Pra tu ver como o troço é popular.



Cala a Boca – programa 3

quinta-feira, 14 de abril de 2011

em off...


Atualmente, minhas leituras se resumem a publicações com as palavras "Nutrição" e "Alimentação Infantil" descritas no título. Devido a este motivo que nosso humilde blog está assim, jogado às traças.

Mesmo sem ter vida social nenhuma, os problemas de "mulherzinha" continuam. Ao invés de me dedicar à minha dissertação, tem horas em que minha mente divaga sobre assuntos diversos. Como eu queria ser mais concentrada...

Agora é um destes momentos: sem saber como dar conta de todas as minhas atividades até o domingo, irritada com o namorado (que quando não tinha Facebook não me encomodava tanto), desejando ardentemente que uma luz me ilumine com inspiração, e que ainda tenha disposição para fazer alguma atividade de lazer.

As vezes fico refletindo em como a rotina diária feminina é pesada. Além de termos que dar conta das atividades profissionais e acadêmicas, temos filhos, marido, família. Dentro desta gama de atividades, como podemos incluir algo para nos distrairmos? (nota da blogueira: isso é uma pergunta, e preciso de sugestões!)

Acho que já falei isso aqui, mas, enfim, repito: maldita desgraçada que queimou o primeiro sutiã em praça pública!

Beijos, bons ovinhos na Páscoa (já adianto porque sei que vou ficar mais um mês, no mínimo, sem postar haha).

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Piadinha!

Piadinha que recebi por e-mail do André, o psicólogo mais gato de Floripa!


DIÁRIO DELA:

No domingo à noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar um drink.

A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo. Fomos a um restaurante e ele ainda agindo de modo estranho. Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância. Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros.

Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar. Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, e fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu. Comecei a chorar, chorei até adormecer.

Já não sei o que fazer. Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.


DIÁRIO DELE:

O meu time perdeu. Fiquei chateado a noite toda. Pelo menos dei umazinha. Mas ainda tô puto… time de merda!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

and you're my obsession...

Este blog deveria ser sobre TODAS as mulheres, mas este título é enganoso, e muitas vezes falo coisas pessoais que se refletem em outras pessoas.

Resolvi escrever sobre como é dificil terminar um relacionamento (porr* blogueira, não tinha algo mais criativo?). É, não tinha.

Independente do tempo que se passa (ou gasta) com uma pessoa, a convivência nos torna acomodados, acabamos nos moldando em torno do outro individuo. No início, tudo são rosas, qualquer coisa nos encanta, vivemos em estado de plenitude. Porém, com a convivência, os pequenos defeitos no dia-a-dia começam a pesar e acabam fazendo com que o relacionamento fique desgastado.

Admiro os casais de velhinhos que andam de mãos dadas depois de 30 anos de casamento. Só não concordo com o depoimento das velhinhas saidinhas, que dizem que para um casamento durar é imprescindível não dar bola para as atitudes do parceiro.

Epa, perai!

Quer dizer que, para se ter um relacionamento estável e amoroso durante um tempo relativamente longo, preciso fechar os olhos para as mancadas do bofe?

Imaginemos a seguinte situação: a mulher X trabalha, cuida dos filhos, chega em casa, vai fazer a comida que ele gosta, vai fazer faxina, vai se preocupar com as contas do mês, e o cara (marido Y) simplesmente chega em casa, joga os sapatos para o lado, pega a cerveja e liga a TV. Tudo bem, não estou dizendo que homens não se estressam e não possuem responsabilidades para com o lar, mas a mulher X tá lá, esperando uma ou duas palavrinhas de atenção, um beijo, um carinho. O problema de todas nós mulheres é que nos contentamos com pouco, e nem esse pouco nós temos as vezes!

Pecamos por falar demais, mas falamos demais para fazê-los entender que nós também temos responsabilidades, nos estressamos, temos empregos irritantes e também adoraríamos tirar o sapato, tomar uma taça de vinho e assistir qualquer filme com o Jake Gyllenhaal (pra quem não conhece, é o gostoso que fez "O Príncipe da Pérsia).

E, quem sabe se eu tivesse nascido em 1934 concordasse com a idéia das senhorinhas, mas como sou de 89, não me convém aceitar todos os comportamentos masculinos ;)

Beijos, ótima tarde ;*

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Reflexões sobre o Luto


Não, este não será um post triste.

Segundo a Wikipedia (adoro fontes de conhecimento banal, haha), "o luto é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser". Mas quando o "outro ser" em questão é você mesmo, ou sua alma?

As vezes a morte pode não ser sinônimo de falecimento carnal. Uma pessoa que simplesmente desiste de viver, de lutar pela vida, pode se considerar morta. Do mesmo modo, alguém que já passou deste para outro plano, continua vivo em nossa memória.

E quando ignoramos uma parte de nosso ser, acabamos matando (sufocadas, ainda por cima) nossas características pessoais que nos fazem pessoas únicas e especiais.

So, what the fuck are u talking about?

Realmente não sei o que me fez escrever sobre o assunto. Talvez a perda de um sentimento tão bom, como a confiança. Whatever.

Beijos e ótima quinta-feira para toda(o)s ;*

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Jamanta não morreu!


Yeah, feliz ano novo (bem atrasada, mas ainda tá valendo).
Algumas pessoas já estavam reclamando do fato deste humilde blog não ser atualizado desde meados de Dezembro. Sabe como é, festa disso, festa daquilo, quando você nota... puff! O ano acabou!

Prometo estar mais presente (promessa de ano novo atrasada vale?) e postando mais casos e acasos sobre os interessantí(ssí-ssí)ssimos universos masculinos e femininos.

Beeeeijos e bom final de semana!

PS: tô engraçadinha hoje, hein?!